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Parque Nacional de Ubajara


O Parque Nacional de Ubajara situa-se a 3 km do centro da cidade e abriga o maior potencial turístico da região, a famosa Guta de Ubajara com 1.120m de extensão, onde o turista pode contemplar diversas formações rochosas como estalagmites e estalactites. Tendo como acesso o teleférico, infra-estrutura de segurança e mobilidade para o turista. Há também um acesso natural, a Trilha Ecológica que propicia uma contemplação maior da fauna e flora da região, com belas piscinas naturais e bicas no decorrer da trilha, como a Bica da Gameleira, Bica do Gavião, Bica do Murimbeca e a Cachoeira do Cafundó.
Imperdível também a Cachoeira do Frade, a mais bonita da região. Distante da sede 27 km, o canyon do Rio Jaburu abriga diversas cachoeiras e piscinas naturais. Com cerca de 15 metros de altura e acesso um pouco difícil, é ideal para a prática de rapel.

HISTÓRIA
Em 1.604, Pêro Coelho de Souza empreendia dantesca tentativa de conquista da rica região da Ibiapaba. Considerava-se senhor absoluto daquelas terras o valente chefe Tabajara "Diabo Grande", que desfechou contra os invasores toda sua força e bravura. A habilidade do destemido açoriano e a superioridade de suas armas, entretanto lograram vitória e não tardou que inteligentemente, "Diabo Grande" resolvesse receber em sua taba Pero Coelho e seus comandados, assumindo com eles compromissos que jamais desrespeitaria. Aliados nativos e brancos posteriormente auxiliados pelos valorosos jesuítas Francisco Pinto e Luiz Filgueira promoveram o progresso das aldeias que começaram a proliferar às margens do Rio Arabê.
A obra benemérita dos jesuítas interrompeu-se, com o trucidamento do Padre Francisco Pinto, ocorrido por ocasião de uma cerimônia religiosa, no dia 11 de janeiro de 1608, em local onde hoje abriga o município de Ubajara. Perda infligida pelos Tocarijus, em repúdio às missões e desrespeito à "Diabo Grande" que pela índole sanguinária de sua raça ensejou ferrenhas contendas entre as duas tribos, resultando no enfraquecimento dos Tabajaras e na quase destruição dos Tocarijus.
Anos depois o Pe. Mamede Antonio de Lima reconquistou a confiança dos remanescentes Tabajaras e encontrou no braço dos Nativos forte apoio para o desenvolvimento da agricultura.
O povoamento se deu por volta de 1841 a 1860 com a chegada de famílias imigrantes que instalaram-se nos sítios Buriti, Sumirano, Paupitanga e Pavuna. Algumas famílias organizaram um arruado composto de mais de 30 casas de barro cobertas de palha, ao sul da "lagoa do Jacaré". Em 1884, no mês de outubro, um acidente caseiro provocou um incêndio de grandes proporções, destruindo todo o arraial e causando aos moradores grandes prejuízos. Passado o pânico, as famílias reconstruíram suas casas do outro lado da lagoa, em terras doadas por José Lopes Freire, José Rufino Pereira e Joaquim Mulato e, em 1886 ergueram a capela em honra a São José. O povoado é elevado à vila, pela Lei num. 1279 de 24 de agosto de 1915 com topônimo de Ubajara.
O Topônimo Ubajara foi sugerido pelos Drs. Joaquim da Cunha Fontenele e Luiz Martins Morais, este então diretor do Distrito Telegráfico do Ceará. Segundo alguns estudiosos foi inspirado pela gruta e teve origem nos vocábulos indígenas UBÁ (canoa) e JARA (senhor) = Senhor da Canoa; ou UBA (canoa) e YARA (mãe d´agua) = Canoa da Mãe D´Agua.
A cidade abriga alguns casarões históricos construídos na primeira metade do século XX e mantêm-se com a beleza original.

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